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Why
Your Camera Does Not Matter Also in English, Spanish, Ukrainian, French, Italian, German, Spanish, Chinese, Dutch, Hebrew, Vietnamese, Russian, Portuguese and Hungarian. I get my goodies at Ritz, Amazon, and Adorama. It helps me publish this site when you get yours from those links, too. Veja
exemplos de câmeras de
150 e 5.000 dólares.
Por
que será que com 60 anos de melhoramentos em câmeras, lentes, filmes, resolução
e faixa dinâmica, ninguém consegue rivalizar com o que Ansel Adams fez lá nos anos 40?
Ansel
nem mesmo tinha Photoshop! A maioria das tentativas nem chegou perto, algumas
são boas, porém diferentes; como Jack Dykinga,
mas nunca é a mesma coisa.
Por
que será que fotógrafos carregados com os mais extraordinários equipamentos,
que usam a internet para achar as coordenadas GPS exatas dos locais
onde Jack ou Ansel fotografaram e saem de lá com uma imagem que deveria
ser uma cópia exata (ilegal em vários países e pelo senso de decência),
conseguem algo que pode parecer similar, mas ao qual falta todo o impacto e
emoção do original que eles copiaram?
Não
é brincadeira. Você pode achar um monte destes malucos aqui.
Eles usaram astrônomos universitários para prever o momento em quase duas
décadas no qual as condições seriam propícias e então 300 deles convergiram ao
ponto exato. Eles nem acertaram nas nuvens, neve os sombras. Isto faria Ansel
se revirar no túmulo. E, claro, eles não conseguiram nada do que queriam.
As fotografias
mais impactantes vêm da inspiração, não da duplicação.
Por que
será que, embora todo mundo ache que o Photoshop pode ser usado para
transformar uma imagem ruim em uma obra-prima, mesmo depois de horas de
massagem, esta imagem parece pior que quando se começou?
Talvez porque sejam somente o olhar, o talento
e a paciência de um artista que fazem a imagem, não suas ferramentas. Até Ansel falou “O componente mais
importante da câmera são aqueles trinta centímetros atrás dela”.
Leia na seqüência
meu artigo sobre uma câmera
que custa 150 dólares e por que ela faz fotos tão boas quanto uma câmera de 8000 dólares.
A câmera
captura sua imaginação. Se não há
imaginação, não há foto – só
embromação. Da
palavra “imagem” deriva a palavra
“imaginação”. Não deriva de
“acuidade” ou de “nível
de ruído”. O trabalho de David LaChapelle é
todo sobre sua imaginação, não sobre sua câmera. Preparar estes instantâneos
loucos é a parte difícil. Uma vez feito isto, qualquer câmera poderia
capturá-los. Se me derem a câmera de David LaChapelle, não vou conseguir nada
do que ele faz, mesmo se me derem os mesmos modelos performáticos.
O único
motivo pelo qual há uma lente gigantesca em minha página é para que eu não
tenha que dizer “fotógrafo” ou “fotografia”. A lente torna isto óbvio muito
mais rápido que as palavras. Para isto serve a comunicação visual: pensar muito
para se fazer entender clara e rapidamente. Não uso aquela lente há anos.
As cópias
de 13”x19” de edição limitada das séries tiradas por John Holmes em exibição no Museu Americano de História
Natural são vendidas na Jen Bekman
Gallery por US$ 650 cada. Elas foram feitas em uma D70.
Há uma
porção de exposições vendendo fotos tiradas com Holgas por um bom dinheiro, este pessoal nem me contou sobre isso. Holgas são vendidas
por US$14.95, novas em folha, aqui.
Você pode ver uma foto vencedora de prêmio feita com uma Holga pendurada na
Hemicycle Gallery do Museu de Arte Corcoran,
em sua competição 2006 Eyes of History da Associação
de Fotojornalistas da Casa Branca aqui.
Walker Evans disse uma vez
“Sempre me perguntam que câmera usar. Não é a câmera, é o...” e ele batia na
têmpora com o dedo indicador.
José, pai
de Jesus (sic), construiu uma obra-prima: uma escada
de madeira em uma igreja no Novo México em 1873; alguém quer saber que
ferramentas ele usou? Procure o quanto quiser, você
vai achar um monte de discussões
catedráticas, mas nunca sobre as ferramentas.
Seu equipamento NÃO influi na qualidade da sua
imagem. Quanto menos tempo e esforço você gastar se preocupando com o
equipamento, maior o tempo e esforço que você pode empregar para conseguir
grandes imagens. O equipamento certo somente torna isto mais fácil, rápido ou
conveniente para chegar aos resultados que você precisa.
“Qualquer lente moderna é concebida para máxima
definição nas maiores aberturas. Usar uma abertura pequena só aumenta a
profundidade...” – Ansel Adams, Três de Junho de 1937, em resposta a Edward Weston, quando perguntado sobre sugestões de lentes, página
244 da autobiografia de Ansel. Ele fez imagens fantasticamente nítidas setenta anos atrás sem perder
tempo se importando com a nitidez de suas lentes. Com setenta anos de
aprimoramentos, nós faremos muito melhor nos concentrando em fazer fotos
deslumbrantes que fotografando gráficos de teste. Claro que essas lentes de
formato grande dos anos 30 e de hoje são um tanto lentas, por volta de f/5.6.
Formatos pequenos e lentes digitais funcionam melhor cerca de duas aberturas
abaixo.
Comprar equipamento melhor NÃO VAI melhorar sua
fotografia. Por
décadas eu pensei “se eu tivesse pelo menos aquela nova lente!” e todas as
minhas necessidades fotográficas estariam satisfeitas. Não. Eu ainda quero
aquela “lente a mais”, e tenho fotografado por mais de 30 anos. Há sempre uma
nova lente. Supere isto. Veja “The
Station” para uma explicação melhor.
A única função da câmera é não atrapalhar
quando fotografar.
Ernst Haas comentou em um congresso em 1985:
Duas
garotas de Nova Escócia fizeram um esforço enorme para estar lá. Elas eram
grandes fãs da Leica, trabalharam em uma loja de
câmeras, economizaram para comprar Leicas. Tinham Ernst em alto conceito por ser usuário de Leica (embora ele tivesse usado Nikon
em suas fotos da Marlboro).
Depois de
quatro dias de congresso, ele finalmente ficou cheio da adoração que aquelas
garotas mostravam pela Leica e, no meio de uma
discussão, quando uma delas fez outra pergunta sobre a superioridade da
estabilização da Wetzlar, Ernst
falou: “Leica,
schmeica. A câmera não faz diferença nenhuma. Todas
elas gravam o que você está vendo. Mas você precisa VER.”
Ninguém
falou sobre Leica, Nikon, Canon ou qualquer outra marca de câmera pelo resto do
congresso.
Ele também
disse: “Melhor lente angular? Dois passos pra trás e ‘Olha o passarinho!’.”
(Esta
anedota de Haas foi contada por Murad
Saÿen, o famoso fotógrafo de Oxford, Maine – o qual pessoas veneram. Muitos dizem que ele surgiu
das árvores como um cruzamento entre Eliot Porter e
Henri Cartier Bresson. Eu
encontrei pelo menos três páginas alegando ser a página oficial de Haas. Uma está aqui e a outra aqui.
Andréas Feininger (Francês, 1905-1999) disse “Fotógrafos – idiotas,
dos quais há tantos – dizem ‘Ah, se eu tivesse uma Nikon
ou Leica, eu poderia fazer excelentes fotos’. Esta é
a coisa mais estúpida que já ouvi na vida. Não há nada além de procurar, pensar
e se interessar. É isso que faz uma boa fotografia. E então rejeitar qualquer
coisa que seria ruim para a fotografia. Luz errada, fundo errado, tempo e assim
por diante.
Todos sabem
que carros não se dirigem sozinhos, que máquinas de escrever não escrevem
romances por si só e que os pincéis de Rembrandt não pintavam por vontade
própria. Então por que algumas pessoas inteligentes pensam que câmeras saem por
aí e tiram fotografias sozinhas? O carro mais avançado, caro ou requintado não
pode nem mesmo ficar na mesma pista da estrada por si só, muito menos levar
você para casa. Não importa quão avançada seja sua câmera, você ainda precisa
ser responsável por chegar ao lugar certo, no momento certo, apontar na direção
certa para obter a foto que você quer. Todas as câmeras requerem ajustes
manuais aqui e ali, independente do grau de avanço delas. Nunca culpe uma
câmera por não saber tudo ou fazer a exposição errada ou por imagem embaçada.
Um bom
motorista em um carro fuleiro como um Geo Metro pode
escapar de uma caçada com vários carros da polícia em plena luz do dia. Leia
esta aqui.
Aqui está
como eu cheguei a esta descoberta:
Quando se
fala de arte, seja música, fotografia, surfe ou qualquer outra coisa, há uma
montanha a ser escalada. O que acontece é que, nos primeiros vinte anos, mais
ou menos, que você estuda qualquer arte, você só sabe que se você tivesse o
melhor instrumento, câmera ou prancha, você seria tão bom quanto os
profissionais. Você gasta um monte de tempo se preocupando com o equipamento e
tentando adquirir o melhor. Depois de vinte anos, você fica tão bom quanto os
melhores do mundo e, um dia, quando alguém lhe pede um conselho, você tem uma epifania onde você percebe que nunca foi nada de
equipamento.
Você
finalmente percebe que o equipamento certo que você acumulou somente torna mais
fácil conseguir o som ou a imagem ou a manobra, mas que você conseguiria a
mesma coisa, talvez com um pouco mais de esforço, com a mesma gambiarra com a
qual você começou. Você percebe que a coisa mais importante do equipamento é
simplesmente não atrapalhar. Você então percebe também que se, ao invés de
comprar equipamento, você tivesse gasto o tempo praticando, fotografando ou
pegando ondas, você teria chegado onde queria, porém muito antes.
Eu conheci Phill Collins em uma filmagem em
Dezembro de 2003. Há pessoas que reconhecem seu estilo quando ouvem. Naquele
dia, alguém resolveu tocar a bateria dele quando ele não estava perto, entre as
sessões e, adivinhe? Não soou como Phil Collins. Da mesma maneira, em uma bateria alugada, Phil ainda soa como Phil. Então,
você ainda acha que é a bateria dele que dá aquele som?
Um fã de
Michigan ensina a correr com carros em grandes circuitos. A filha de um dos
estudantes quis ir aprender também. Ela deu um jeito e apareceu com um Chevy Cavalier. Ela bateu os
outros estudantes, homens carecas de meia-idade com Corvettes
e Porsches 911. Por quê? Simples: ela prestou atenção
ao instrutor e foi suave e constante, e pegou os macetes certos, e não posou
exibindo um monte de cavalos de potência para tentar vencer paciência e
talento. Os caras ficaram de boca aberta, especialmente porque eles perderam
para uma GAROTA, ainda por cima de 16 anos.
Claro, se
você é um piloto profissional, você é bom o suficiente para precisar de
qualquer pingo de potência a mais, e vai estar limitado pelo desempenho do
carro, mas se você é como a maioria das pessoas, o carro, câmera, tênis de
corrida ou o que quer que seja tem muito pouco a ver com seu desempenho, uma
vez que você é o limitador, não as ferramentas.
Pegue
qualquer virtuose que domina completamente suas ferramentas enquanto ele
estiver longe dos patrocinadores e ele vai compartilhar isto com você.
Então, por
que os artistas que você admira tendem a usar ferramentas elaboradas e caras,
se a qualidade do trabalho é a mesma? Simples:
1. Boas
ferramentas não atrapalham e tornam mais fácil chegar aos resultados que você
quer. Piores ferramentas podem dar mais trabalho.
2. Elas são
mais duráveis para pessoas que usam estas ferramentas o dia todo, todo dia.
3. Usuários
avançados podem achar algum pequeno recurso conveniente. Estas conveniências
fazem a vida do fotógrafo mais fácil, mas elas não fazem as fotos ficarem melhores.
Então por
que eu mostro fotos de mim mesmo com uma lente gigante em minhas páginas?
Simples: elas me poupam de dizer “Ken Rockwell,
Fotógrafo”, que soa ridículo e toma mais espaço. A câmera gigante transmite a mensagem muito melhor e mais rápido, então eu posso só
dizer “Ken Rockwell”.
Aqui estão fotos feitas
por um cara das Filipinas – com uma câmera de celular!
Um último
exemplo: eu comprei uma câmera usada que não focalizava direito. Voltei na loja
algumas vezes para conserto, sempre voltando do mesmo jeito. Como artista, eu
soube como compensar este erro, que era uma chateação, porque eu sempre tinha
que dar um deslocamento manual no ajuste de foco. Em todo caso, fiz uma das
minhas imagens preferidas enquanto estava. Esta imagem aqui ganhou todo tipo de
prêmio e até foi pendurada em uma galeria de Los
Angeles onde um Ansel Adams original saiu e esta imagem foi colocada. Tudo bem,
depois minha imagem saiu e a de Ansel voltou. Lembre-se, a minha foi feita com
uma câmera que foi devolvida à loja, que concordou que não tinha conserto.
O
negócio daquela imagem é que fiquei por lá mais um tempo, enquanto todos os
meus amigos partiram parra o jantar. Suspeitei que houvesse um extraordinário
evento celeste (o céu magenta, exatamente como mostra
a foto). Fiz uma exposição de 4 minutos com uma lente normal. Eu poderia ter
feito com a mesma câmera de três dólares que fiz as imagens P/B aqui, e teria parecido a mesma coisa.
Por
analogia, eu ocasionalmente recebo telefonemas e mensagens de ódio de caras
(nunca mulheres) que discordam de minha escolha pessoal para ferramentas. Eles
levam para o lado pessoal só porque prefiro algo diferente do que eles
preferem. E quem se preocupa? Eles dizem que, bem, eles provavelmente ainda não
atravessaram a montanha e ainda pensam que qualquer ferramenta tem um nível
absoluto em “ser bom”, independente da aplicação. Eles consideram ferramentas
como extensões físicas de seus corpos, então, é claro
que tomam como pessoal se eu faço graça de certa ferramenta como não sendo boa
para o que estou fazendo. Por exemplo, os colecionadores de Leica aqui têm
um problema sério com esta página. Todo equipamento tem diferentes valores
dependendo do que você quer fazer com ele. O que é excelente para você pode não
ser para mim, e vice-versa.
Quase
qualquer câmera, independente de quão boa ou ruim seja, pode ser usada para
criar imagens deslumbrantes para capas de revistas, vencedoras de concursos de
fotos ou serem penduradas em galerias. A qualidade da lente ou da câmera não
tem quase nada a ver com a qualidade das imagens que ela pode produzir.
Você
provavelmente já tem todo o equipamento que precisa, se você aprender a tirar o
melhor dele. Melhor equipamento não vai fazer melhores fotos para você, uma vez
que o equipamento não pode fazer de você um melhor fotógrafo.
Fotógrafos
fazer fotos, não câmeras.
É
triste como poucas pessoas notam isto, e perdem todo o tempo culpando seu
equipamento por resultados ruins, ao invés de perder este tempo aprendendo como
ver, manipular e interpretar a luz.
Comprar
novas câmeras vai garantir que você tenha os mesmos resultados que você sempre
teve. Estudo é a maneira de tirar melhores imagens, não a câmera.
Não
bote a culpa da falta de qualquer coisa em suas fotos no equipamento. Se você
duvida, vá a um bom museu ou veja um livro de história da foto e veja a
esplêndida qualidade técnica que as pessoas tinham há 50 ou 100 anos atrás. A
vantagem do equipamento moderno é a conveniência, NÃO a qualidade da imagem. Vá
às imagens P/B na minha Galeria
do Vale da Morte. Parecem nítidas?
Elas foram feitas com uma câmera de foco fixo, exposição fixa de 50 anos, pela
qual paguei 3 dólares. Esta câmera é mais primitiva
que as descartáveis de hoje.
Já
fiz imagens técnica e artisticamente maravilhosas com uma
câmera de 10 dólares que comprei na Goodwill,
e já consegui um monte de porcaria com lente de $10.000 na minha Nikon.
O
grande Edward Steichen fotografou Isadora Duncan na Acrópole de Atenas em 1921. Ele usou uma Kodak emprestada do maître do
hotel. As fotos, claro, ficaram excelentes. Steichen
não levou sua própria câmera porque o plano original era trabalhar somente com
equipamento de filmagem. Esta imagem estava em exposição no Whitney em 2000-2001.
Você
precisa aprender a ver e a compor. Quanto mais tempo você perde com o
equipamento, menos tempo tem para empregar criando boas imagens. Preocupe-se
com as imagens, não com o equipamento.
Todos
sabem que a marca da máquina de escrever (ou habilidade para consertar aquela
máquina) não tem nada a ver com a habilidade de compor um romance inspirador,
embora uma máquina de escrever torne a tarefa um pouco mais prazerosa. Então
por que pessoas razoáveis em outras ocasiões pensam que o tipo de câmera, o
conhecimento íntimo das velocidades de obturador, desenho das lentes ou
tecnologia da câmera tem qualquer coisa a ver com a habilidade de criar uma
foto interessante, além da conveniência ao fotógrafo?
Da
mesma maneira que é preciso saber usar uma máquina de escrever para compor um
escrito, precisa-se saber como operar a máquina fotográfica para fazer fotos,
mas esta é uma parte minúscula do processo. Você faz alguma idéia de que marca
de computador ou programa uso para criar o que você está lendo agora? Claro que
não, a não ser que você leia a página sobre mim. Tem importância para
mim, mas não para você, o leitor. Da mesma forma, ninguém vendo fotos pode
dizer ou quer saber que câmera você usou. Simplesmente não importa.
Saber
como fazer alguma coisa é completamente diferente de fazer, muito menos fazer
bem.
Todos
nós sabemos tocar piano: só aperta as teclas e pedais aqui e ali. A habilidade
para tocar, mais ainda a habilidade em misturar emoções em quem ouve você
tocar, é um problema totalmente diferente.
Não
parta do princípio que o equipamento mais caro é o melhor. Ter câmera demais é
a melhor maneira de fazer as piores fotos.
As
câmeras e lentes mais caras não fazem nada significantemente melhor pelo
aumento estúpido de preço.
Quer
ver resenhas de grandes câmeras? Veja JunkStoreCameras.com para resenhas de experts.
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