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Como fazer boas fotografias

Ou

“Tudo que você realmente precisava para aprender sobre fotografia, mas que os livros não ensinam”

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Seja você mesmo

Introdução

“Fotografia é poder de observação, não de aplicação da tecnologia.” Ken Rockwell.

Como foi que fiz todas as minhas melhores fotos? Notando alguma coisa legal e tirando uma foto. O mais importante é notar a coisa legal. Tirar a foto é fácil.

Sua câmera não tem NADA a ver com fazer boas fotos. Você tem que dominar a técnica, claro, mas isto é só uma tarefa a cumprir antes de se ver livre para fazer o mais difícil. O mais difícil, no caso, é dizer algo com suas imagens.

Fotografia é arte. É abstrata. Então, é difícil de entender para muitas pessoas. É fácil e simples pensar que é a câmera que faz fotos. É fácil botar a culpa de fotos ruins na câmera. Quando você evolui, você percebe que teria sido melhor prestar mais atenção na imagem e menos na câmera.

Todas as câmeras, especialmente as digitais, oferecem quase a mesma qualidade em uso real. A diferença verdadeira está na facilidade ou possibilidade de fazer-se os ajustes necessários para obter fotos decentes em cada condição no mundo real. Gráficos de teste fotografados em condições controladas ignoram completamente o mundo real e, portanto, só comparam desempenhos para um aspecto limitado, sob uma única combinação de condições. Por isso, estes testes não têm nada a ver com a aparência das suas fotos. É por isto que ignoro relatórios de testes de laboratório e tento por conta própria. Trabalho de laboratório é útil para qualificar minúcias, invisíveis entre câmeras similares no mundo real. Só.

Fotografia é como golfe. Ambos são divertidos, populares e requerem algum equipamento. Muito poucas pessoas conseguem ser pagas para viver de qualquer um dos dois. Cada um deles toma uma vida de prática constante e melhora progressiva. A maioria dos jogadores de golfe joga décadas sem nunca conseguir acertar um buraco de primeira. Fotografia é mais complexa que golfe. Por que esperar sempre fazer a foto perfeita?

Paciência

Você não pode ter horário. Você tem que ir, procurar, esperar pela luz e inspiração.

Muitas boas fotos são conseguidas somente depois de anos de observação de um tema, aprendendo quando ele aparece melhor, e voltando para fotografar em seu esplendor. É assim que fotógrafos de verdade fazem qualquer coisa parecer extraordinária.

Se você estiver viajando com pessoas que não fotografam, terá que fazer uma agenda apropriada, uma vez que você vai fotografar, enquanto as pessoas normais estarão jantando ou ainda dormindo de manhã.

Pessoalmente, acho mais complicado se há alguém esperando por mim para qualquer compromisso. Você estará lá fora, a mercê da natureza, de suas loucas, brilhantes idéias e realizações. Algumas vezes, você pode voltar em 10 minutos, e em outras, você pode ficar fora a noite toda, se você se empolgar em alguma coisa.

Você se restringe se houver alguém lhe esperando em certo horário. Fiz meus melhores trabalhos quando deixei o grupo seguir adiante e continuei trabalhando em algo que me empolgava.

Brilhantismo não segue horário.

Mantenha os olhos abertos

Você vê mais que o que você olha. Quanto mais você olha, mais vê o que vale a pena fotografar. Se você não estiver pensando, vai passar direto pelas oportunidades mais extraordinárias.

Por exemplo: morei na Beverly Hills de verdade, entre 1995 e 1998. Morava na Maple Drive, a mesma rua de George Burns. Nunca vi nenhuma estrela de cinema. Poderia até ver que elas moravam em Beverly Hills quando lia um obituário e dizer “e essa agora!”, mas nunca vi ao vivo, mesmo que morassem a um quarteirão de distância. Mesmo que eu estivesse nos estúdios o dia todo, todo dia, eu mal as notaria. Por quê? Eu não estava interessado, não estava procurando por elas. Se eu fosse um turista ou uma dona-de-casa leitora da Caras, e achasse atores interessantes, tenho certeza de que teria visto astros algumas vezes todos os dias. Quando eu recebia convidados, eles viram atores em todos os lugares ao redor.

Os atores estavam todos lá, mas eu nunca os vi. Outros viram. Se você se interessa por alguma coisa, você a vê. Se não, não. As melhores fotos não são óbvias. Grandes oportunidades de fotografar não aparecem quando você não está procurando. É por isso que são oportunidades: você tem que estar prestando atenção para reconhecê-las.

Oportunidades de fotos estão em todos os lugares. Preste atenção, mantenha os olhos abertos e procure por elas.

Privacidade

Criação é uma arte solitária. Não sei criar fotos se ficarem me distraindo, observando ou perguntando coisas. Eu tenho que sair sozinho e me concentrar.

Pode ser bom sair e fotografar com um grupo. Você pode se separar e fotografar sozinho assim que chegar lá. De outra forma, todo mundo do grupo vai aparecer depois com as mesmas fotos. Medíocre. Separe-se um pouco, veja o que consegue ver, depois encontre seu pessoal de novo para alguma socialização.

Paixão

Fotografia é comunicar paixão e efervescente excitação à mente e corpo de outra pessoa. Se você não se interessa pelo tema, os resultados não ficarão além do básico. Interesse-se profundamente e coisas incríveis acontecem. Não se interesse e seja rapidamente esquecido.

“Se sinto alguma coisa forte, eu a fotografo. Não tento explicar o sentimento.” Ansel Adams.

Fotografia é a arte de comunicar paixão. Você precisa ser passional sobre o que quer que você fotografe. Se for passional, terá bons resultados. Se não for apaixonado, não.

Uma fotografia não é pura técnica. É comunicar alguma coisa, seja uma idéia, conceito, sentimento, pensamento ou o que quer que seja, a um estranho qualquer. Para uma fotografia ser efetiva, você precisa ser claro no que está comunicando. Ansel Adams disse “Não há nada pior que uma foto nítida de uma idéia embaçada.” É fundamental na imagem que sua idéia, sentimento ou pensamento seja clara como cristal. Simplesmente apontar uma câmera cara e magistralmente ajustada para alguma coisa e apertar o botão não faz uma boa foto. Saber o que você quer dizer e dizê-lo alto e claro é o que faz uma imagem forte que pessoas lembrarão. Se não diz nada a você, dirá ainda menos aos outros.

“A prova do pudim está em comê-lo.” Cervantes, Don Quixote, 1605. Cervantes estava observando que é o resultado, não o processo, que interessa.

Da mesma maneira, ferramental não tem nada a ver com fazer nada disso. A máquina é só uma maneira de libertar sua habilidade para comunicar, não a comunicação em si. Muitos homens culpam o equipamento por suas inadequações e pensam que simplesmente comprar mais resolverá o problema, eximindo-os de ter que gastar qualquer esforço mental no que quer que seja além de comprar. Você choraria de rir vendo algumas mensagens que recebo desta página: 99% é de homens (são sempre homens) que pensam que tudo o que têm que fazer é gastar mais e as boas imagens vão jorrar. Você precisa se envolver seriamente e levar a sério seus sentimentos. Você não precisa de dinheiro ou de mais equipamento além do que você já tem. Eu uso câmeras simples e consigo boas imagens também, caramba!

Outra coisa: você precisa gastar algum tempo, e isso é sempre. Normalmente você não consegue parar cinco minutos e fazer um trabalho decente. É estranho quando estou em algum lugar popular e vejo dúzias de turistas saírem, baterem uma foto e sumir enquanto ainda estou tentando me concentrar, sentir e entender o disparo que irei fazer. Estas coisas não se apressam!

Está tudo em sua mente e imaginação.

Não se pode ficar fazendo sempre a mesma coisa. Precisa-se inovar constantemente, e encontrar novas formas de fazer o que você tem feito. Ver e sentir coisas de diferentes ângulos e maneiras.

Nem por último nem menos importante, você precisa conhecer bem o assunto. Quanto melhor conhecer o tema, melhores resultados você obterá.

O escultor Henry Moore disse bem: “Arte é a expressão da imaginação, não a reprodução da realidade”.

O fotógrafo Elliot Porter disse: “A verdadeira arte não é nada além da expressão de nosso amor pela natureza” e “Um trabalho verdadeiro de arte é criação do amor pelo tema em primeiro, e pelo meio depois.”

Charles Sheeler disse: “Fotografia é a natureza vista dos olhos para fora, pintada dos olhos para dentro. Fotografia retrata imagens inalteradas, enquanto pintura retrata uma pluralidade de imagens dirigidas pelo artista”.

Até Albert Einstein entrou: “Imaginação é mais importante que conhecimento”.

Um bom fotógrafo faz boas imagens até com uma descartável, porque conhece os limites da câmera e como usá-la. Por outro lado, equipamento caro cria vários maus fotógrafos, pois lhes falta paixão e visão, independente de quanta habilidade técnica eles tenham e quão nítidas sejam suas lentes.

Pessoas escrevem novelas, não máquinas de escrever. Então, por que as pessoas pensam que comprar uma câmera diferente ou aprender tudo o que há sobre velocidades de obturador fará com que suas fotos melhorem? Pessoas fazem fotos, não câmeras. Sua escolha de câmera não tem NADA a ver com coisa alguma. NADA.

“Fotografia é trazer ordem ao caos”. Ansel Adams.

Pintura é uma arte de inclusão. Fotografia é uma arte de exclusão. Tentar capturar tudo garante uma foto pobre. Tudo o que não contribui para uma foto distrai dela. Faça suas imagens claras e simples.

Menos é mais; quanto menos no enquadramento, mais forte a imagem. Simplicidade é uma forte virtude.

Agora, vou passar algumas seções explicando coisas que não são importantes. Se você já entendeu isto, pode pular para as seções importantes, começando por “Curiosidade”.

Intimidade

É essencial estar familiarizado com cada nuance de seu equipamento. Você precisa saber exatamente como ele responde a cada situação. Você precisa aprender a antever o resultado final quando olhar para uma cena ao natural. Você precisa saber exatamente como seu equipamento interpreta a realidade.

Quando você sabe isto, você pode garantir que cada foto que você tirar vai parecer como você queria que parecesse. Então, você vai saber o que fazer com a cena para gerar imagens de acordo.

Você não pode usar cinco câmeras e conhecer bem todas. Use uma câmera, uma lente e um filme e aprenda cada nuance deles. Não perca tempo caçando todas as novas câmeras: fazendo-o, você nunca aprenderá o suficiente para fazer boas imagens, exceto por sorte.

1) Começando

Não compre nada ainda. Você pode fazer imagens magníficas com QUALQUER câmera. Muitas pessoas pensam que comprar a câmera é a primeira coisa a se fazer na busca por boas imagens. Alguns de nós têm câmeras bacanas porque somos ricos e estas câmeras tornam o ato de fotografar mais conveniente. Porém, elas não têm nada a ver com a qualidade final das imagens.

Qualquer coisa que você tenha é o que você precisa, mesmo que seja uma câmera de apontar e disparar ou descartável. Pensar em mais coisas que você precisa faz com que você pule coisas que acontecem hoje, uma vez que você está preocupado com “Ah, seu tivesse uma...”.

“Necessidade não é um fato, é uma interpretação.” Friederich Nietzsche.

Vá aprender arte: pintura, desenho, design em qualquer curso. Aprenda a ver. Você pode querer começar pelos livros que sugiro sobre arte e composição. Eu mesmo nunca tive aulas de fotografia. Todo mundo aprende de maneira diferente. Eu aprendo lendo, fazendo e vendo.

A maioria dos fotógrafos que admiro foram pintores, ou pelo menos estudaram arte a sério. Não foram pessoas com computador, que estudaram Engenharia ou qualquer Ciência Exata.

Peça ajuda de artistas quando estiver começando. Pergunte a eles como ver, mostre suas imagens a eles e peça sugestões. Eles verão coisas que você não viu ainda, e ajudarão a abrir seus olhos para fazer melhores fotos.

Evite aquele amigo, vizinho ou colega de trabalho que trabalha com computadores, ciência ou engenharia e sempre fala de câmeras. A paixão destas pessoas é pela câmera ou computador em si, não pela fotografia, arte ou por expressar visualmente sua imaginação. Cuidado com pessoas que preferem falar de fotos ao invés de realmente fazer fotos. Há milhares de pessoas que vêem futebol na TV e podem falar sem parar sobre estatísticas esportivas de todos os jogadores. Você tem que falar com o cara que realmente cria a estatística.

Esqueça a internet também. Pra começar, você precisará de muito mais profundidade do que encontrará na internet ou até mesmo na minha página. Eu adoraria ajudar você pessoalmente, uma vez que é mais complicado que passar por e-mail. Aprendizado é um caminho de mão dupla, não uma série de e-mails em mão-única ou leitura na rede.

Além disso, esteja avisado: a internet está lotada de pessoal técnico que a inventou. Estas são as últimas pessoas com as quais você deveria querer aprender, uma vez que eles normalmente têm fetiches por equipamentos, não por arte. Acontece que são estes que passam mais tempo criando páginas sobre fotografia e entrando em bate-papos. Cuidado.

Fale com fotógrafos profissionais, não amadores ou hobbystas. Se você não conhece nenhum profissional, vá às Páginas Amarelas ou pergunte sobre um laboratório profissional. Alguns fotógrafos profissionais gostam de verdade do seu trabalho e vão falar por horas se você pedir com jeito.

Encontre pessoas cujas fotos você admira. Pergunte a eles. Ache pessoas que façam outras artes que você admira e pergunte a eles, também. Falar com engenheiros fará você ficar tão frustrado com sua câmera que nunca mais sairá para tirar boas fotos.

Tente The Nikon School, que é uma apresentação de slides que custava 100 dólares quando assisti, em 2001. Ele cobre mais na primeira hora que a maioria dos cursos ensina em um semestre. Preste bastante atenção!

Você sabe o melhor curso a fazer? Esqueça as escolas conceituadas. Apenas procure um cursinho ou programa para adultos. Lá você encontrará professores que realmente curtem o que fazem e partilharão um mundo com você, se você pedir. Melhor ainda, estes cursos nunca custam mais de $100, se não de graça, dependendo do local.

Não perca tempo estudando “fotografia”. A maioria das aulas de “foto” simplesmente desperdiça sua criatividade embromando conceitos obsoletos, como pontos e velocidades de filme. Raramente ensinam como criar as imagens que você realmente quer. É importante estar fluente nos conceitos técnicos, mas isto é só o começo. Muitas pessoas passam tanto tempo cavoucando a técnica que acabam esquecendo que ela nada mais é que um pequeno passo na longa jornada para criar boas imagens.

Eu ensino fotografia diferente do pessoal velha-escola. Nos primeiros 150 anos, de 1835 até por volta de 1985, com a introdução da primeira matriz de exposição de verdade (em contraposição aos fotômetros ordinários), era necessário enfiar-se em um monte de detalhes técnicos inconvenientes antes de se produzir qualquer imagem. Uma vez que faz mais de dez anos que as câmeras aprenderam a se ajustar sozinhas em uma variedade de condições, ainda há um monte de gente da antiga que ainda não aprendeu que para algumas pessoas pode se ignorar completamente ajustes da câmera. É isso aí, eu normalmente fotografo com auto-foco e auto exposição programada sempre que posso!

É triste quando me pedem para sugerir uma câmera que se encaixe nos requerimentos patéticos de cursos para fotógrafos iniciantes, que normalmente pedem uma câmera manual totalmente obsoleta. Por Deus, fuja destes cursos e aprenda a amar sua câmera de apontar e disparar. Automação é boa: a câmera não está pensando por você, só está ajustando os rudimentos de foco e exposição que raramente precisam de pensamento criativo. Câmeras automáticas livram a polpa criativa do fotógrafo para se concentrar no que é importante: calor, paixão, composição, expressão e luz.

Sugiro você sair e tentar expressar seus sentimentos cuidadosamente e ver o que consegue. Uma vez que você se familiarize com o que está fazendo, procure conselhos técnicos de quem realmente conhece. É mais importante que qualquer outra coisa encontrar coisas pelas quais você se apaixona e tentar transmitir seu entusiasmo através de imagens.

2) Esqueça a técnica quando começar

“Eu não sou um cientista. Considero-me um artista que emprega certas técnicas para liberar minha visão.” Ansel Adams em sua autobiografia, página 254.

Concentrar-se em exposição manual e técnica distraem você da paixão, como se sua (seu) namorada(o) parasse para atender o telefone no meio do bem-bom.

Algumas pessoas ainda pensam erradamente que dominar problemas simples como velocidades de obturador e profundidade de campo são tudo o que há para se saber sobre fotografia. Isto tem muito pouco a ver com fotografia, como mexer com máquinas de escrever tem muito pouco a ver com escrever romances. São males necessários, e de maneira alguma o ponto central.

Para grandes formatos como 120 e 4x5, você provavelmente precisará aprender a técnica, porque estas câmeras não foram feitas em quantidade suficiente para justificar o esforço de automatizá-las. Mas, para 35 mm ou digital, quase todas as câmeras fazem isto melhor que a maioria das pessoas que insistem que você deve ajustar a câmera manualmente. Não cavouque a técnica, a não ser que você precise. A maioria das minhas fotos foi tirada em modo de programa automático. Diga isso ao seu professor.

Cuidado, conheço pessoas que gostam de verdade de futucar os ajustes de suas câmeras. Tudo bem, mas não deixe isto levar você a se preocupar demais com isso. Comece com uma câmera automática para primeiro aprender os passos necessários para se expressar. Você pode aprender paradas depois.

Pessoal da antiga gosta de se fazer de importante fazendo você pensar que precisa deles para lhe ensinar como dedilhar sua câmera. Eles tentarão fazer com que você acredite que toda essa bobagem é necessária para fazer fotografias. Eles insistirão para que você perca tempo com exposição manual, e se você for bobo o suficiente para acreditar, breve você estará perdendo tempo se preocupando com qual lente é mais precisa, ao invés de ter seu show solo no Whitney.

150 anos de tecnologia fotográfica programados em sua câmera. Use-os!

Minha sugestão é começar com uma SLR 35mm ajustada para medições em matriz, auto-programada e auto-foco. Suas imagens ficarão melhores que as de pessoas sem paixão que perdem tempo com métodos manuais, porque a maioria das câmeras tem dentro delas programas melhores que os da maioria dos fotógrafos! Sua SLR moderna provavelmente usa o sistema de zonas para ajustar a exposição, o qual muito poucos fotógrafos entendem.

Gostou do que viu neste site? A maioria das minhas fotos foi feita nestes modos programados, a não ser que as condições tenham ditado outra coisa. Eu antes usava os ajustes manuais e minhas fotos eram chatas, porque eu perdia os momentos mágicos.

Vou explicar o que você realmente precisa saber sobre o lado técnico lá no final da página.

Você precisa se preocupar em ver, sentir, composição e iluminação, NÃO com paradas quando começar.

Sim, é preciso habilidade técnica, virtuosismo até, para fotografia de sucesso. Ainda assim, esta habilidade nada mais é que um pré-requisito obrigatório para quem quer fazer boas fotos. Por sorte, muita desta fluência está hoje incorporada nas câmeras automáticas, tornando o domínio muito mais fácil. Domínio técnico sozinho não faz boas fotos, é somente uma das partes necessárias.

3) Sua câmera não importa

Honestamente. Se você acredita em mim, pule para a próxima seção. Se não, leia esta página obrigatória.

Se você insiste em sair hoje e comprar uma câmera, veja aqui minha página para 35 mm baratas e aqui para digitais.

4) Curiosidade

Fotografe temas pelos quais você tem verdadeira curiosidade. Você tem que achá-los interessantes se você quer que outras pessoas vejam seu trabalho e achem interessante também.

5) Siga seu próprio nariz

Não siga gurus, professores, a mim ou quem quer que seja.

Você nunca será melhor que outra pessoa sendo ela. Ninguém é melhor que Ansel no que Ansel fazia e, da mesma maneira, ninguém fará o que você faz melhor que você.

Seja você mesmo. Mostre suas paixões. Não tente duplicar as de outrem.

Saia, seja você mesmo, e seu estilo próprio desenvolver-se-á. Nunca, nunca mesmo pense que, porque você gosta de alguma coisa feita por alguém, você tem que fazer o mesmo.

Ache algo pelo qual você tenha paixão e explore-o. Se você se sente bem vendo figurinos ou lixeiras ou pessoas idosas ou belas garotas nuas ou calotas ou trilhas deixadas por veículos na neve ou plantas de tratamento de esgoto ou bichinhos bonitinhos, vá e fotografe.

Não existe isso de certo e errado na fotografia. Apenas nos mostre o que te excita.

Se nada te excita, suas fotos serão chatas. Ache o que você gosta e dane-se o resto todo.

6) Veja, não olhe apenas.

7) Provoque seus sentimentos. Pergunte-se como você descreveria o que está vendo à uma pessoa cega.

8) Não há regras.

Não há certo e não há errado. A regra dos outros não é uma regra e regras são para idiotas. Apenas vá fazer boas fotos. Uma boa foto é a que você ou alguém mais gosta. Não há fórmulas ou notas ou placar.

9) Não pergunte porque algo está aqui, mas como fazer com que isto tenha significado.

10) Criatividade

Criatividade é ótima, mas só porque alguma coisa é criativa, não necessariamente é arte. Quando um bebê bota a mão na fralda e pinta as paredes com o que encontra lá, é um ato extremamente criativo, mas não é arte.

Tecnicismos

Agora que você chegou até aqui, deixe-me dar algumas dicas.

1) Luz

Iluminação é com certeza o detalhe técnico mais importante que há. Aprenda também composição e praticamente tudo o que você tem para se preocupar estará praticamente resolvido.

Antes de mais nada, você precisa desenvolver a sensibilidade para a maneira que a luz se apresenta quando você está ao ar livre, e aprender pela experiência como a luz aparecerá no filme. Conforme você desenvolver esta sensibilidade, você será capaz de entender quando a luz parecerá correta para capturar a imagem da maneira que você quer, e quando deixar a câmera de lado e ir almoçar. Com esta habilidade, você também aprenderá a modificar a luz com simples refletores e difusores para ajudar a criar a imagem que você quer.

Quanto menor o tema, mais fácil é modificar a luz. Fotógrafos de retratos, insetos e flores fazem isto todo o tempo; fotógrafos de paisagens normalmente têm que esperar pela luz certa.

Uma simples folha de papel ofício pode refletir luz do sol suficiente para preencher as sombras em um rosto.

Para ter a luz certa em uma montanha, você pode precisar esperar pela estação certa, o clima certo e a hora certa do dia. Era assim que Ansel Adams criava trabalhos magníficos: ele viva em Yosemite e só mostrava seus trabalhos de quando a luz estava fantástica. Se você estiver de férias e sair disparando por aí sem se importar com a luz, será improvável obter qualquer coisa extraordinária.

Todos têm diferentes gostos. Isto é arte.

Você ou tem que criar sua própria luz em estúdio (ou com dez toneladas de equipamentos e geradores, como fazemos em sets de filmagens), ou precisa ter a paciência de esperar a natureza fornecer a luz certa.

2) Paciência

Como já explicado, é necessário ser paciente para ter a luz certa quando fotografa-se paisagens. Uma vez que não se pode iluminar tudo lá fora, você somente pode esperar pela luz correta.

Isso é muito importante!

Você pode ter que esperar horas ou dias ou meses ou anos para ter a luz certa. Não pode haver alguém esperando por você. Se você se apressar, perderá a luz boa.

3) Experiência

Com prática, você vai aprender o que fica bom nas fotografias.

Nenhuma foto é uma reprodução exata. Todas as fotografias distorcem a realidade. À medida que você se torna familiar com como seu equipamento interpreta a realidade, você aprenderá a reconhecer quais condições darão os resultados que você quer. Sabendo isto, você começará a fotografar mais nas condições certas, e também a procurar tais condições.

Você aprenderá como as coisas deverão parecer ao seu olho para chegar ao resultado que você quer na fotografia.

Uma dica é que o contraste precisa ser bem pouco para seu olho para ficar bom na foto. Fotografias pegam bem o contraste.

4) Prática

Você precisa fotografar com freqüência suficiente para ver os resultados enquanto você ainda lembra como a cena parecia quando você estava lá. Polaróides são práticas para isso: você pode ver o resultado quando ainda estiver lá!

Idealmente, você deveria revelar seu filme e ver o resultado no dia seguinte, enquanto sua lembrança ainda estiver fresca. Se você esperar por meses, nunca será capaz de correlacionar seus resultados com o que você estava sentindo quando criou a imagem.

Você precisa saber que resultados você terá quando você fotografar algo.

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5) Edição

Mostre somente suas imagens mais fortes.

Jogue fora a maior parte de suas fotos. Eu jogo. A maioria das minhas fotos é horrível!

Veja as poucas fotos melhores de um rolo, e então jogue fora todas menos a mais forte.

Da próxima vez, pegue as poucas que você guardou de uns poucos rolos e jogue fora mais.

Isto não é pintura. Em fotografia, é requisito jogar fora a maior parte do que você faz.

Você verá que, guardando somente suas imagens mais fortes, o escopo de seu trabalho parecerá melhorar. Adivinhe: conforme você mostra somente as melhores imagens, seu trabalho visto por outros melhorou!

Você acha que eu fotografo um rolo de filme e ganho um rolo carregado com as imagens que você encontra em minhas galerias? Claro que não. A maior parte do que fotografo é porcaria. Eu simplesmente sou bom o suficiente em jogar a maior parte fora e mostrar só as coisas boas.

Ansel Adams disse que você está indo muito bem se você consegue fazer uma imagem forte por ano. Não espere encontrar milagres em todos os rolos, ou todo mês. Ansel não encontrava, eu não encontro, e penso que ninguém o faz.

6) Filme

Escrevi uma página inteira aqui. Sua escolha de filme é muito importante para a aparência de suas fotos.

Evite filme comum, que é o que 95% dos fotógrafos amadores usam e dão resultados inconsistentes. Eu uso slides, que são o que você vê neste site.

Vá ler a página sobre filmes para muito mais sobre este assunto.

7) Compensação de Exposição – Seu controle de claro/escuro

Esqueça isto se você estiver usando filme comum, uma vez que, independente de suas tentativas para corrigir a exposição, normalmente a exposição é estragada no laboratório fotográfico, quando seus negativos são revelados em cópias que você vê. É por isto que recomendo fortemente digital ou filme de slide em minha página sobre filmes.

Se você usa digital, slides ou revela suas próprias fotos, então preste atenção.

Fotografe o suficiente para aprender sob quais condições suas imagens aparecem claras ou escuras demais. Se você encontra coisas que sempre saem muito claras ou escuras (ou se a foto que você acabou de fazer na sua digital saiu clara demais ou escura demais), então há um tanto a se compensar.

Não se acanhe. Não há câmera perfeita e quase sempre se precisa ajustar a compensação para alguns disparos. Levei um longo tempo para aprender isto; eu pensava que minha câmera era sempre mais esperta que eu. Normalmente ela é, mas não sempre. É nestas horas que você precisa ajustar a compensação de exposição.

Não há regras, só recomendações. Faça o que precisar para parecer bom para você.

Idealmente, você deveria aprender o Sistema de Zonas, e então conseguiria exposição perfeita sempre sem tentativa e erro. Conhecer o sistema de zonas fará com que a compensação de exposição se torne muito mais compreensível.

Aqui está o que faz cada ajuste. Não é um substituto para o Sistema de Zonas:

0: Se suas fotos parecem boas, compensação não é necessária.

+1 Ponto: Este é um bom começo para coisas que normalmente saem muito escuras, como elementos claros em um dia nublado. +1 ponto vai clarear um cinza médio para um cinza médio-claro. Este é um ajuste comum que uso frequentemente em câmeras antigas que não têm matriz ou ponderador moderno. Use este ajuste se o tema for em sua maior parte granito ou concreto, por exemplo. Um tema completamente amarelo que encha sua tela pode precisar de +2/3.

+2 pontos: Isto é uma correção severa para algo que sairia muito escuro. Se algo é de um cinza médio e você aplicou +2 pontos, você obterá branco. Em câmeras antigas com fotômetros manuais, aplicando este ajuste você fará areia ou neve parecerem brancas.

-1 ponto: Eu normalmente não uso. Isto pegará um cinza médio e fará cinza-escuro.

-2 pontos: Nuca usei, exceto em uma câmera quebrada. Isto pegará um cinza médio e tornará cinza bem escuro, quase preto. Você só usaria este ajuste com um fotômetro central para ajustar as sombras como parte do Sistema de Zonas, não como um ajuste de exposição comum.

8) Tudo sobre o uso do Flash

Quando Usar Flash

A maioria dos amadores e fotógrafos de fim-de-semana usam flash exatamente da maneira errada, garantindo aparência amadora às imagens. Uso correto do flash é bem mais importante que o tipo de câmera que você tem. Qualquer câmera simples usada da maneira certa vai dar resultados muito melhores que qualquer Leica, Canon ou Nikon usada da maneira que a maioria dos amadores usa.

Muita gente deixa o flash desligado à luz do dia, o que causa aparência de luz solar forte e áspera no rosto de seus amigos. Em câmeras simples, basta apertar o botão de flash até que o ícone de flash simples apareça. Ligando o flash junto com o brilho do sol ajudará a clarear as sombras e fazer com que elas pareçam mais naturais. Também em fotos iluminadas por trás você poderá ver seus amigos, ao invés de apenas silhuetas.

Modos de Sincronia

A Maioria das pessoas usa incorretamente o flash dentro de casa ou com pouca luz à noite. Usando flash com modo padrão de sincronia causa fundos escuros e ruins, e pessoas desbotadas. O que é pior: estas sombras ruins confundem as máquinas de impressão, fazendo com que elas imprimam claro demais. Então, estes pobres fotógrafos culpam a câmera por terem sobre-exposto suas fotos com flash!

Se você está trabalhando com luz estroboscópica ou foto macro iluminada só pelo flash, claro que pode usar sincronia rápida. Mas não é assim que as pessoas comuns fazem.

Com câmeras descartáveis, esta é sua única escolha. Com a maioria das câmeras e todas as Nikon, você pode ou desligar o flash e usar a luz disponível, se o tema estiver razoavelmente parado, ou fotografar pessoas ou objetos em movimento usando flash nos modos SLOW REAR (Lento para trás) ou SLOW (Lento).

Estes modos lentos existem também em muitas câmeras simples. Em uma câmera destas, normalmente aperta-se o botão de flash até que apareça um ícone com uma lua ou uma cidade (“Modo Noturno” nas japonesas).

O modo lento permite à câmera fazer uma exposição longa o suficiente para que a luz de fundo (ambiente) pareça natural. De outra maneira, o fundo ficaria muito escuro, com sincronia de 1/60 que usam por aí. Fotógrafos não muito inteligentes usam a velocidade de 1/250 para fotografia em lugares fechados, e fazem o efeito ficar ainda pior. Melhor mesmo é tentar a velocidade mais lenta que você consegue. 1/30, por exemplo, se você consegue ajustar a exposição manualmente.

Tanto SLOW quanto SLOW REAR dão a mesma exposição e pontos. SLOW dispara o flash no início da exposição, e SLOW REAR dispara ao final.

Isto faz diferença se você faz uma exposição longa o suficiente para deixar rastro de movimento na foto. Se é o que você está fazendo, o efeito do flash disparado ao início da exposição faz com que o objeto fotografado pareça estar se movendo ao contrário da imagem congelada pelo flash. Você vê o fantasma e a mancha movendo-se à frente dele. Mau. SLOW REAR inverte este efeito e dá a ilusão de a mancha mover-se em direção ao fantasma. Isto porque você vê o movimento, e o flash dispara ao final (frente) da mancha. Faria mais sentido chamá-lo de “FRONT SYNC” (sincronia frontal), mas isso é outra história.

Já que SLOW REAR dispara o flash ao final da longa exposição, ele serve à outro propósito: as pessoas pensam que a foto é tirada quando o flash dispara, então tendo o flash disparado ao final (para trás) da exposição mantém todos sorrindo e parados o tempo em que o obturador fica aberto. Este truque não dá muito certo com câmeras digitais e as SLRs mais novas, uma vez que a maioria dispara pré-flashes bastante visíveis antes da exposição (as fábricas de câmeras mentem sobre a invisibilidade deles). Assim você sofrerá um efeito de flash duplo.

Se você está tentando congelar o movimento, você não vai usar sincronia lenta. Você vai obter aqueles rastros de movimento atrás das pessoas que se vêem o tempo todo na National Geographic. Estes rastros provocam uma sensação de movimento, que eu gosto.

Difusão de Flash

Flash direto da câmera é o pior efeito de luz que você pode obter. Para enchimento de sombras, normalmente ele serve bem. Ainda assim, você chegará a resultados melhores usando um difusor barato, caso o tema esteja perto o suficiente. Mesmo alguns profissionais não percebem isso, e você pode ver frequentemente fotógrafos famosos sugerindo baixar o flash de enchimento em um ponto ou dois. Eles usam isto porque a luz áspera do flash da câmera pode parecer pouco natural. Se você difundir o flash (como colocando um cartão branco na frente), pode deixar a câmera usar a potência normal de flash; o resultado ficará mais natural por causa da difusão e será mais efetivo, porque estará no nível correto e não diminuído em um ponto ou dois.

Eu gosto de um negócio refletor de $20, da marca Lumiquest, que se dobra para caber em qualquer lugar, e se prende com velcro. Note que a área do refletor deve ser maior que a da lente do flash, para que haja uma suavização melhor da luz.

Flash de enchimento em lugares fechados

Aqui está como conseguir enchimento natural com a maioria das câmeras SLR:

a) Ajuste a câmera para sincronia lenta.

b) Aponte o flash da câmera para o teto.

Coloque um cartãozinho branco na frente do flash de forma que um pouco da luz reflita no cartão e dê um bom reflexo nos olhos das pessoas, enquanto a maior parte da luz vá para o teto, enchendo o ambiente com uma luz cheia, suave e natural. (Dica: se a luz ambiente for muito fraca para dar uma exposição razoavelmente curta, use a sicronia normal ao invés de lenta. Neste caso, toda a cena será fotografada somente com a luz do flash refletida no teto mais o pouqinho que não reflete no cartão. Neste caso, não se preocupe com os filtros de compensação de cor mencionados no (e) abaixo.)

d) Ajuste o flash para modo de exposição TTL. Isto vai variar com a marca da câmera. Você vai querer usar o modo que combina os níveis de luz ambiente e do flash automaticamente.

e) Use filtro ou gel para combinar a cor da luz ambiente com a cor do flash, e use um filtro em sua câmera para combinar também. Assim, a luz do flash e a do ambiente parecerão uma só. Com uma digital, você simplesmente ajusta o balanço de branco para a luz ambiente e coloca gel colorido sobre o flash para luz de tungstênio ou fluorescente. Você pode obter desse gel em folhas por uns poucos dólares em lojas de produtos de iluminação de teatros.

9) Tempos de exposição para água

1/500 de velocidade de obturador pára qualquer coisa. Não parece em nada com o que estamos acostumados a ver. É isto que você vê normalmente em revistas de surfe, onde cada gota d’água fica congelada no tempo.

1/30 faz com que o movimento da água fique normal, se é o efeito que você está procurando.

1/8 dá um ótimo borrão.

1 segundo começa a ficar realmente suave, assim.

Vários segundos ou minutos fazem com que a espuma da água pareça com uma névoa. Aqui está um exemplo.

Nestes exemplos, as ondas ficaram batendo contra as pedras, naturalmente.

10) Truques para ótimas fotos P/B

Um filtro amarelo (K2, #8, Y48, etc.) é REQUISITO para exteriores quando fotografar filme P/B, ou o céu azul ficará totalmente desbotado. Veja também a página sobre filtros. Um filtro amarelo é necessário para dar resultados em exteriores, uma vez que o filme tem muito mais sensibilidade ao azul que nossos olhos. O filtro amarelo faz com que a resposta do filme seja compatível com a dos nossos olhos. Então, ele evita que o azul do céu pareça claro como as nuvens, como pareceria sem o filtro.

Leia as dicas sobre filme P/B, exposição, revelação e impressão no meio da minha página sobre filmes aqui. Se você não quer passar lá e ter ótimos resultados como explicado lá, aqui vão algumas sugestões básicas:

1) Ajuste sua câmera para um ponto de exposição a mais que o do filme. A maioria dos filmes dão sub-exposição e sombras carregadas, quando ajustados como manda a classificação. Em outras palavras, ajuste a câmera em meio ponto acima do que diz a caixa, ou ajuste a compensação para +1.

2) Se você vai dar acabamento digital, fotografe em cores normalmente (sem filtros) e converta para P/B no computador porque a) ICE (o removedor de poeira e arranhões dos melhores scanners) funcional em filme colorido, mas não em P/B e b) Você pode escolher a mistura de canais de cores no Photoshop para selecionar os efeitos de filtro sem mesmo ter usado um filtro na foto original! Antigamente, você tinha que fotografar P/B através de um filtro; hoje em dia, filme colorido fotografa a cor em camadas com vários filtros e você pode escolher (e mesmo misturar) as camadas no computador depois. Antigamente, eu faria várias fotos com filtros diferentes; hoje em dia, eu só faço uma imagem colorida, caso meu objetivo seja P/B digital.

Ken Rockwell

Tradução: Felipe Mendes

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